Call de Economia

Internacional

Os mercados internacionais seguem em modo risk on nesta sexta-feira;

  • Na Ásia, as bolsas fecharam em forte alta, com destaque para Coréia do Sul (+7,4%) e Hong Kong (+5%);
  • Na China, a bolsa de Shanghai subiu 1,6% e, no Japão, é feriado e a bolsa de Tóquio ficou fechada;
  • Na Europa, as bolsas seguem a mesma toada, com destaque para a França, com alta acima de 5% e a Alemanha, subindo cerca de 4,4% nesta manhã;
  • Nos EUA, o governador da Califórnia, que tem cerca de 40 milhões de habitantes, anunciou um lockdown, sendo que o comércio não essencial deverá fechar ao longo das próximas duas semanas;
  • Na Alemanha, as expectativas de um bloqueio total também aumentam, já que a chanceler Angela Merkel agendou uma ligação com os governadores estaduais para domingo para avaliar a eficácia das medidas menos draconianas que foram tomadas até agora;
  • Além disso, o jornal Der Spiegel relata que o governo alemão quer estabelecer um fundo de até 500 bilhões de euros para auxiliar empresas durante o surto do coronavírus;
  • Na França, o governo informa ser provável que tenha que estender o lockdown, o mesmo sendo anunciado pela Itália, com um jornal local relatando que o governo pode estender o lockdown até o dia primeiro de maio;
  • Na Austrália, os bancos suspenderão a amortização de empréstimos para pequenas empresas por 6 meses;
  • No mercado de commodities, segundo fontes, a Rússia vê o que está ocorrendo atualmente como chantagem da Arábia Saudita e não pretende ceder nas negociações sobre corte de produção de petróleo;
  • No entanto, os futuros de petróleo sobem suportados por uma matéria do The Wall Street Journal, alegando que os EUA vão impor cotas de produção às empresas petrolíferas domésticas;
  • O Banco Central da Noruega cortou a taxa de juros novamente, passando de 1,00% para 0,25%, e não descartou novo corte;
  • A taxa de juros já havia sido reduzida em 50 bps na semana passada, após uma reunião extraordinária, sendo o primeiro corte desde 2016;
  • Por outro lado, o Banco Central da China (PBoC) manteve as taxas de juros estáveis;
  • A taxa de um ano está em 4,05% e a de cinco anos, em 4,75%;
  • Algumas análises viram a decisão como um sinal de que a China acredita ter o surto de coronavírus sob controle;
  • Na Rússia, o Banco Central manteve os juros em 6%, alegando que a depreciação do Rublo é um fator que deve pressionar a inflação;
  • Na agenda de hoje, teremos, nos EUA, as vendas de moradias usadas em fevereiro, às 11h.

Brasil

  • Os mercados internacionais abrem positivos com as novas medidas tomadas pelos governos e pelos BCs ao redor do mundo, além das notícias de que um remédio para o Covid-19 pode ser encontrado em breve;
  • Por aqui, novas medidas do Governo e da Caixa tentam sustentar empresas e pessoas;
  • A Caixa anunciou um pacote de medidas de redução das taxas de juros em até 45%, pausa de pagamentos dos empréstimos e linhas de crédito facilitadas para empresas do comércio e serviços;
  • O banco reduziu novamente as taxas de juros de linhas de crédito e ofereceu uma pausa por até dois meses para contratos de pessoa física e jurídica, inclusive contratos habitacionais;
  • As empresas que atuam nos setores de comércio e prestação de serviços, mais afetadas pelas medidas sanitárias de isolamento como forma de evitar o avanço do Covid-19, terão acesso à linhas de crédito especiais, com até seis meses de carência;
  • Ao detalhar as medidas, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, informou que o banco pretende injetar na economia durante a crise um total de R$ 78 bilhões;
  • Os trabalhadores que tiverem o salário e a jornada reduzidos pelos empregadores, como medida de enfrentamento aos impactos econômicos da doença, receberão durante três meses uma compensação do governo, que irá de R$ 261,25 a R$ 381,22;
  • Essas cifras vão corresponder a 25% do seguro-desemprego a que o trabalhador teria direito se fosse demitido;
  • O INSS também vai bancar os primeiros 15 dias de auxílio-doença para trabalhadores que precisarem se afastar de suas funções devido à covid-19, geralmente, esse primeiro período é bancado pela empresa;
  • Enquanto isso, além de São Paulo, outros Estados estão reforçando o isolamento;
  • o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), proibiu por quinze dias, a partir de zero hora do sábado, 21, o transporte de passageiros, por terra e ar, entre o Estado do Rio de Janeiro e São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Distrito Federal;
  • A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou uma nota ontem a noite, na qual esclarece que o fechamento de aeroportos cabe à União Federal. "Aeroportos são bens públicos da União Federal. Visando o interesse público, cabe à União determinar o fechamento de aeroportos e de fronteiras", diz;
  • Além disso, carros de transporte por aplicativo só poderão circular dentro da cidade do Rio; e estará proibida a visitação de praias, rios e pontos turísticos;
  • O decreto também determina que a Cedae prolongue por 60 dias o vencimento das contas de água e esgoto de março e abril;
  • Já o governo do Distrito Federal determinou o fechamento, a partir de hoje, de praticamente todo o comércio por causa da pandemia do Covid-19;
  • Os únicos estabelecimentos que poderão seguir com as portas abertas são: "clínicas médicas, laboratórios, farmácias, supermercados e lojas de materiais de construção e produtos para casa atacadistas e varejistas, minimercados, mercearias e afins, padarias (exclusivamente para venda de produtos), açougues, peixarias, postos de combustíveis, e operações de delivery", informa o documento;
  • Governadores de 24 Estados e do Distrito Federal vão entregar carta à União pedindo medidas emergenciais para conter os efeitos da doença no País;
  • Entre as demandas estão a suspensão, pelo período de 12 meses, do pagamento da dívida com a União, com a Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além da disponibilização de linhas de crédito para aplicação em serviços de saúde e investimentos em obras;
  • Enquanto isso, as notícias de problemas na economia real começam a aparecer com mais força;
  • Estimativas de entidades patronais, como a Associação Brasileira das Lojas Satélites (Ablos), que reúne as lojas maiores dos shoppings, e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), falam em até 5 milhões de desempregados no comércio pelo País, até o fim de abril;
  • A Volkswagen anunciou há pouco, por meio de nota, que vai suspender a produção de todas as fábricas que tem no Brasil a partir de 2ª feira (23/03) por um período de três semanas, como parte do esforço para evitar o contágio do COVID-19;
  • Até então, a expectativa era que a paralisação começasse só no dia 31, por 10 dias;
  • No Brasil, a Volkswagen tem 15 mil empregados, espalhados em quatro fábricas: São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP), São José dos Pinhais (PR) e São Carlos (SP), um centro de peças em Vinhedo (SP) e escritórios regionais;
  • A Riachuelo informa que suspendeu as atividades nas fábricas do grupo localizadas em Fortaleza e Natal como uma medida de prevenção ao avanço do novo coronavírus. A empresa deu férias coletivas a todos os funcionários.
  • Os parques fabris contam com mais de 12 mil colaboradores;
  • O BCB anunciou a realização de operações compromissadas em moeda estrangeira mediante a venda, à vista, de títulos soberanos por instituição financeira, com simultânea assunção, pelo BC de compromisso de recompra de títulos com as mesmas características em data futura;
  • A operação será realizada hoje e as propostas serão acolhidas das 10h às 14h;
  • A última vez que o BC tinha feito uma operação dessa foi em 2008
  • O Índice de Confiança da Indústria (ICI) apurado na prévia da sondagem de março teve um recuo de 3,2 pontos em relação ao resultado fechado de fevereiro, para 98,2 pontos, a primeira queda após quatro meses de avanços, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).
  • Houve piora da percepção dos empresários tanto em relação à situação atual quanto ao futuro próximo. O Índice de Expectativas caiu 4,1 pontos, para 97,7 pontos, enquanto o Índice de Situação Atual recuou 2,1 pontos, para 98,8 pontos
  • O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria indicou uma redução de 1,1 ponto porcentual em relação ao patamar de fevereiro, passando de 76,2% para 75,1% em março;
  • Para o dia, a expectativa fica por conta da revisão do PIB pelo Governo e a votação da decreto de calamidade pública pelo Senado.

 

 

  

 

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